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domingo, novembro 29, 2009

Finalmente, Davydenko!

» Russo esteve intratável em Londres


Foto GETTY IMAGES

Aos 28 anos, Nikolay Davydenko conquistou o maior título da sua carreira. Um prémio já tardio para um jogador da qualidade do russo, mas certamente muito saboroso. No certame que marcou o fim da época no ATP World Tour e que reuniu, em Londres, oito dos nove melhores tenistas mundiais - Andy Roddick não pode marcar presença -, Davydenko exibiu-se a um nível fantástico e tornou-se no novo "Mestre" do circuito mundial.

Curiosamente, a estreia do russo nesta Masters Cup não foi a mais positiva. Muito embora tenha sido superior ao seu adversário, Novak Djokovic, durante grande parte do espectacular embate entre ambos, Davydenko soçobrou na "negra", por 7-5, e colocou logo ali em sério risco o apuramento para a fase a eliminar.

No entanto, daí em diante, somou vitórias sobre Rafael Nadal (6-1 e 7-6), a grande desilusão da prova, e Robin Soderling (7-6, 4-6 e 6-3), a surpresa, valendo-se da vitória em dois parciais de Soderling sobre Djokovic para garantir o segundo lugar do grupo B, no desempate em "sets" entre os três jogadores.

De resto, no grupo A nem esse critério foi suficiente, tal foi o equilíbrio de forças, sendo necessário recorrer à percentagem de jogos ganhos para definir quem passaria às meias-finais, depois de Roger Federer, Juan Martin Del Potro e Andy Murray terem terminado todos com duas vitórias e uma derrota. Ponto comum deste com o grupo B foi o facto de o espanhol presente, Fernando Verdasco, também ter somado tantas derrotas quantos jogos realizados.

Feitas as contas, Federer apurou-se em primeiro e Del Potro in extremis em segundo, afigurando-se desde logo ambos como grandes candidatos à reedição da final do US Open e à repetição do emotivo duelo da fase de grupos (favorável a Del Potro), agora na final da Masters Cup.

E se o argentino cumpriu a sua parte a grande custo, vencendo Soderling num duelo a espaços fantástico (6-7, 6-3 e 7-6), Federer somou a primeira derrota face a Davydenko em 13 encontros (6-2, 4-6 e 7-5) e deixou Londres à beira de um ataque de nervos. O russo provava ali que também era capaz de bater o nº1 mundial e talvez esse tenha sido o tónico fundamental para a sua primeira grande conquista, quem sabe não a única.

Hoje, no derradeiro jogo do evento, Davydenko não deu qualquer hipótese a Del Potro, batendo por 6-3 e 6-4 em menos de 1h30. Jogou com a mesma intensidade, a mesma cadência, a mesma garra e a mesma tranquilidade dos jogos anteriores e conseguiu anular por completo o enorme poder de fogo de Del Potro, também vítima de algum cansaço.

O público londrino voltou, então, a render-se a um emocionado Davydenko, ovacionando-o entusiasticamente de pé durante largos minutos, numa merecida homenagem a um tenista que nem sempre teve direito ao reconhecimento devido. Em Londres, Davydenko foi um homem feliz.

E agora, para que esta longa época de 2009 chegue finalmente ao fim, falta apenas disputar a final da Taça Davis. Nos próximos dias 4, 5 e 6 de Dezembro, no Palau St. Jordi, em Barcelona, Espanha e República Checa lutarão pelo título na mais importante competição por equipas do ténis mundial.

Os espanhóis continuam a ser os grandes favoritos à conquista da "Saladeira" na lenta terra batida catalã, mas o desgaste evidenciado por Verdasco na Masters Cup de Londres e a gritante falta de confiança que afecta Rafael Nadal, a estrela da armada espanhola, desde há já algum tempo, deixam certamente os checos a sonhar com nova surpresa, um ano depois do inesperado triunfo de nuestros hermanos em Mar del Plata.

Artigo de Carlos Morais
Publicado às 23:59


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