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terça-feira, dezembro 30, 2008

LIVRES
'A' a 'Z': 2008 em Revista

Portugal ficou-se pelos quartos
Fotos ARQUIVO, AFP, AP, REUTERS, GETTYIMAGES

A de Áustria/Suíça. Um dos eventos desportivos do ano. Ficam momentos fantásticos deste Euro'2008 na memória de todos. Desde o futebol de toque da campeã Espanha até ao brilhantismo dos primeiros jogos da Holanda, passando pela habitual frieza germânica, pela persistência dos turcos e pelo futebol total da Rússia de Hiddink. Portugal caiu nos quartos-de-final, não mostrando estofo para ir mais além depois de tanto nos ter iludido na fase inicial.

Beijing'2008 - Olympic Games

B de Beijing'2008. O evento desportivo do ano. A capital chinesa engalanou-se para acolher os Jogos Olímpicos e fez tudo para que fosse considerada a melhor organização de sempre. Com cerimónias de abertura e encerramento portentosas, apesar de não significar 100 por cento realistas, deram por ganha a aposta de dominar no plano das medalhas, liderando com 51 de ouro. No total, foram 100 medalhas, menos dez que os Estados Unidos.

Ronaldo com a taça das orelhas grandes

C de Cristiano Ronaldo. Há um ano, escreveu-se aqui que 2008 seria o seu ano. A previsão não falhou e o craque português só falhou mesmo no Europeu. O resto foram golos atrás de golos - alguns deles memoráveis -, títulos atrás de títulos, distinções atrás de distinções. Ronaldo conseguiu tudo isto num ano praticamente inigualável. Levou o Manchester United às costas durante boa parte da temporada. Conquistou o mundo do futebol, mas continua sem agradar a muito boa gente. A fasquia para 2009 está num patamar bastante elevado. Mesmo assim, o início de Janeiro até pode trazer a eleição mais esperada de todas. Merecida.

D de Dakar. Diz o ditado popular que “à terceira é de vez”; neste caso, à terceira partida de Lisboa, o rally com destino a Dakar simplesmente não foi. Pilotos, equipas, organizadores e espectadores – todos saíram prejudicados com o cancelamento mas nenhum tanto quanto a própria prova, que se realizava anualmente desde 1979. Hoje, o mítico Rally Dakar pertence ao passado; sim, a prova que se realizará na Argentina e Chile a partir de 3 de Janeiro de 2009 chama-se Dakar... mas Dakar não é a capital do Senegal, em África?...

Casillas levantou a Henri Delaunay

E de Espanha. A melhor equipa do Europeu. Onze tipo: Casillas; Ramos, Puyol, Marchena, Capdevila; Senna, Xavi, Iniesta, Silva; Torres e Villa. Vindos do banco, Santi Cazorla, Güiza e Cesc Fàbregas também foram importantes. O avô Luis Aragonés conduziu a Roja ao título europeu, 44 anos depois do último. O Prater ficará na história de um dos melhores anos de sempre do desporto espanhol, que teve ainda Nadal, Contador ou o hóquei em patins em destaque, entre outros.

F de Futsal. Ou de Falcão. Em ano de Campeonato do Mundo, o Brasil recuperou o título mundial que a Espanha havia arrecadado nas últimas duas edições. Os de PC Oliveira foram uns justos vencedores e tiveram em Falcão, Schumacher e Tiago as suas grandes figuras. Portugal desiludiu e foi eliminado pelo jogo de interesses dos ítalo-brasileiros. A Rússia de Sirilo e Pula ainda ganhou um lugar de destaque ao aplicar a maior goleada de sempre num Mundial: 31-2 às Ilhas Salomão.

G de Gil. Se 2007 havia já sido muito bom para o ténis português, 2008 confirmou a tendência de crescimento no panorama internacional. As proezas de Michelle Brito - aos 15 anos, assomou-se ao top-100 WTA e averbou duas vitórias sobre tenistas do top-20 - e Rui Machado - subiu 580 lugares na hierarquia ATP e foi protagonista de uma das melhores prestações de sempre de um português em Grand Slams, no US Open - não podem deixar de ser enaltecidas, mas foi mesmo Frederico Gil, pela sua regularidade ao mais alto nível, quem voltou a sobressair. O tenista de Sintra igualou as proezas do seu treinador Cunha e Silva e de Nuno Marques, ao vencer um evento internacional de 100000$ e ao atingir a 86ª posição da hierarquia ATP, respectivamente, dando o mote para novas conquistas lusitanas. Uma lesão perturbou-lhe a recta final de temporada, mas 2009 promete mais e melhor. A conferir.

Hamilton deixou Massa para segundo plano

H de Hamilton. Num ano em que Räikkönen andou ‘desaparecido’ e Alonso não tinha carro para lutar pelos lugares cimeiros, a luta pelo título mundial de Fórmula 1 ficou entregue a Hamilton e Massa. Na corrida final, no Brasil, a chuva ainda ameaçou estragar a festa ao inglês mas o piloto da McLaren manteve a calma e assegurou o título com uma ultrapassagem a Glöck na última curva, tornando-se no mais jovem campeão mundial de sempre da modalidade. A temporada do inglês teve maus momentos – o erro no Canadá e a penalização na Bélgica – mas as “serenatas à chuva” no Mónaco e em Silverstone consagraram Hamilton como um justo vencedor.

I de Índia. A vitória de Abhinav Bindra na prova de carabina a 10m nos Jogos Olímpicos pode ter passado despercebida à maioria dos portugueses; contudo, o atirador já está eternizado como um herói dos tempos modernos para os indianos. A razão? Apesar de ser um país enorme, nunca antes a Índia conquistara uma medalha de ouro individual nos JO, para além de ter sido também a primeira vez desde 1980 que o hino indiano soou num estádio olímpico.

J de Jelena Jankovic. Num ano atípico no circuito WTA, ou não tivesse Justine Henin decidido abruptamente pôr fim à sua carreira, Jelena Jankovic foi quem terminou como nº1 mundial. A sérvia afirmou recentemente sentir-se “a melhor do planeta”, mas o seu currículo continua a ter graves lacunas, a maior das quais a ausência de vitórias em Grand Slams. Do mal, o menos, foi finalista no US Open, servindo-se depois de uma enorme regularidade para terminar no topo. 2009 trará consagração nos grandes palcos?

Kevin Garnett e o título da NBA

K de Kevin Garnett. Em Julho de 2007 protagonizou uma das maiores trocas da NBA. O extremo dos Minnesota Timberwolves decidiu dar um novo rumo à carreira e abraçou o desafio dos Boston Celtics que, juntamente com Paul Pierce e Ray Allen, queriam conquistar o 17.º título da história. Nos números, KG esteve abaixo do que evidenciava em Minneapolis, mas a atitude que demonstrou e incutiu nos colegas foi mais importante que a estatística. Na final, após o título, estava eufórico como nunca. A nível de selecções, Kevin Garnett não esteve nos JO, para o ouro norte-americano, mas o "K" esteve bem representado. Após ter sido o MVP da fase regular da NBA e ter perdido a final pelos Lakers, Kobe Bryant somou a medalha a muitas outras distinções.

L de Löeb. A conquista do quinto título mundial consecutivo - eclipsando os quatro de Juha Kankkunen e Tommi Makinen-, o estabelecimento de um novo recorde de vitórias numa época (onze triunfos em dezoito corridas) e a primeira vitória da carreira no Rally da Finlândia, onde foi o primeiro não-nórdico a vencer em dezasseis anos, fizeram de 2008 (mais) um ano inesquecível para Sébastien Löeb. Já não há palavras para descrever o domínio absoluto do piloto francês no WRC…

M de Man Utd. Bicampeão inglês, campeão europeu e campeão mundial. Também à boleia de Cristiano Ronaldo, os Red Devils conquistaram quase tudo o que havia para conquistar em 2008. A conquista mais difícil (e também a mais significativa) teve lugar em Moscovo, quase uma década depois da épica final de Barcelona. O que Sir Alex Ferguson conseguiu nem no próximo milénio dará para ser apagado da história do United.

Nadal conquistou Wimbledon

N de Nadal. Quando muitos apontavam Roger Federer como candidato ao Golden Slam, foi Rafael Nadal a estrela que mais brilhou no circuito mundial ATP. O espanhol "cumpriu" na Austrália e nos EUA, passeou classe em Roland Garros e até atingiu a glória olímpica em Pequim, mas foi mesmo no mítico court central de Wimbledon que alcançou o maior dos seus feitos de 2008, quebrando a hegemonia de Federer na relva londrina e arrancando a fundo para o topo do ranking mundial masculino. Como se já não bastasse, foi ainda um dos obreiros da caminhada da selecção espanhola rumo à "Saladeira". Uma verdadeira força da natureza.

Nelson Évora mostrou o ouro

O de Ouro. E de Nelson Évora. A quarta medalha de ouro olímpica da nossa história foi conseguida em Pequim pelo saltador português - apagou a frustração deixada pelo fracasso de Naide Gomes. 17,67m sobraram para ganhar o concurso e deixaram o britânico Phillips Idowu em segundo lugar e à beira de um ataque de nervos. Évora voou e, no Ninho de Pássaro, subiu ao lugar mais alto do pódio, num daqueles momentos que marcam o desporto português.

Phelps levou 8 ouros para casa

P de Phelps. Chegou a Pequim com o objectivo de superar a marca de sete medalhas de ouro de Mark Spitz; saiu do Cubo de Água com oito medalhas de ouro ao peito e consagrado como um novo mito da natação. Em nove dias, Phelps concretizou tudo aquilo para que passou os últimos quatro anos a treinar. Na memória, mais do que os sete recordes do mundo, ficam a vitória emocionante nos 4x100 m livres – com uma grande ajuda de Jason Lezak - e o inacreditável triunfo sobre Milorad Cavic nos 100 m mariposa por um mero centésimo de segundo. Phelps – acompanhado pela estrelinha da sorte nos momentos decisivos - ficará para sempre como uma referência na história do desporto mundial. Tudo o resto são pormenores.

Q de Queiroz. Figura do ano pela negativa. Acabadinho de se sagrar campeão europeu de clubes como adjunto do United, aceitou o desafio de regressar à Selecção para retomar o projecto que Scolari já lhe entregou em curva descendente. O pior que é que, em cinco meses, Carlos Queiroz conseguiu cortar raízes com muito do trabalho positivo que vinha de trás e afundar e baralhar ainda mais a turma nacional. A humilhação do Bezerrão vai ser difícil de apagar, bem como o nulo com a Albânia e a derrota com a Dinamarca. Veremos se as contas difíceis ainda serão suficientes para estarmos no Mundial'2010...

R de Rossi. Com três anos de “atraso”, o motociclista italiano regressou aos grandes triunfos e celebrou a conquista do seu sexto título mundial na categoria de Moto GP (oitavo incluindo os de 125cc e 250cc) a três provas do final da época, no Grande Prémio do Japão. A supremacia de “il doctore” ficou patente nas estatísticas: em dezoito corridas, subiu ao pódio por dezasseis vezes, venceu por nove e ainda superou o recorde de vitórias em Moto GP, anteriormente na posse da “lenda” Giacomo Agostini.

FC Porto sagrou-se tricampeão

S de Sagres. A nova designação da Liga Portuguesa. 2008 trouxe um FC Porto tricampeão incontestável, um Vitória de Guimarães histórico, a conseguir uma fantástica presença nas eliminatórias da Liga dos Campeões, e um Leixões a fazer um segundo semestre ao nível dos seus melhores tempos. No entanto, fica também marcado pelas decisões do Apito Final. A consequência maior foi mesmo a queda de divisão do Boavista. O campeão de 2001 está agora na Liga de Honra e a viver novo "ano 0" na sua história.

T de Triatlo. E de Vanessa Fernandes, pois claro. Em ano olímpico, apostou tudo em Pequim e não esteve ao seu nível nas etapas da Taça do Mundo. Mero pormenor. Na hora da verdade, confirmou-se como uma das grandes esperanças portuguesas para os Jogos e levou a medalha de prata. Só não pôde com a australiana Emma Snowsill. Outro mero pormenor, porque mostrou-se uma verdadeira campeã na Reserva de Ming Tomb.

Usain Bolt sem adversários

U de Usain Bolt. O jamaicano com o melhor nome de sempre para um velocista foi o responsável por uma das imagens mais marcantes dos JO: nos 100m, 'Lightning' Bolt disparou com tal velocidade que, a quinze metros da meta, abrandou já a festejar a vitória e mesmo assim registou um novo recorde mundial (9.69s) na melhor final olímpica de todos os tempos da categoria. Quatro dias depois, os 200m resultaram em novo triunfo e máximo mundial (19.30s), com Bolt a completar uma prestação absolutamente inesquecível com o ouro e recorde mundial (37.10s) também na estafeta de 4x100m. Melhor era impossível.

V de Voltas. Num ano de claro domínio espanhol, Alberto Contador foi o principal ciclista em destaque: impedido de participar no Tour, o espanhol “vingou-se” com triunfos categóricos no Giro e na Vuelta e, com ou sem a ajuda do regressado Lance Armstrong, já se prepara para atacar a próxima edição da Volta a França. No Tour 2008, manchado pelo positivo de Riccardo Riccò, o vencedor foi Carlos Sastre, que brilhou na lendária subida ao Alp d’Huez. Também a Volta a Portugal não escapou a “nuestros hermanos”: David Blanco tornou-se no primeiro estrangeiro a vencer a prova por duas vezes e ainda deu a primeira vitória na competição à Duja Tavira, a mais antiga equipa do pelotão nacional.

W de Wanjiru. Samuel Kamau Wanjiru foi um dos nomes dos Jogos Olímpicos de Pequim. E soube esperar até ao último dia dos Jogos para inscrever o seu nome a letras douradas. O fundista queniano de 21 anos - que reside no Japão desde a adolescência - ganhou a maratona quase com uma perna às costas e ainda pulverizou o recorde olímpico estabelecido pelo português Carlos Lopes em Los Angeles'84: 2 horas, 6 minutos e 32 segundos.

X de Xavi. O melhor jogador do UEFA Euro 2008 e o patrão da selecção campeã europeia. Aliado à boa prestação no Euro, o catalão Xavier Hernández Creus tem estado a um nível estratosférico no encantador Barça e será campeão espanhol em 2009. É o modelo ideal de futebolista que entende o jogo e o seu sentido colectivo na perfeição. Naturalmente, é um dos cinco finalistas do FIFA World Player a anunciar em Janeiro.

Yelena Isinbayeva

Y de Yelena Isinbayeva. A russa segue “rainha e senhora” do salto à vara e foi uma das figuras dos Jogos Olímpicos de Pequim. Com o Ninho de Pássaro por sua conta - era a última competição do dia -, Isinbayeva não só assegurou a revalidação do título olímpico como converteu a sua última tentativa do concurso em novo máximo mundial da modalidade, a 5,05m de altura. Resta dizer que foi “apenas” o vigésimo quarto recorde mundial da sua carreira…

Z de Zenit. Uma das equipas do ano. Motivados pelo título de 2007, os de Dick Advocaat ganharam a Taça UEFA com a maior das limpezas e ainda arrebataram a Supertaça Europeia diante do campeão europeu United, numa grande noite do reforço português Danny no Principado. A prestação na Champions foi a que se podia exigir num grupo com Juventus e Real Madrid. O Zenit acabou por pagar caro a factura de um ano exigente ao fazer um decepcionante campeonato russo de 2008, tendo perdido o título conquistado para o inédito Rubin Kazan.

Artigo de Livre Indirecto
Publicado às 08:28


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