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terça-feira, agosto 26, 2008

TÉNIS
US Open: à conquista da 'Gran Manzana'

» Frederico Gil e Rui Machado representam as cores nacionais


Foto AP

Depois de Roland Garros, Wimbledon e Jogos Olímpicos, Rafael Nadal está agora em Nova Iorque para tentar tornar ainda mais inolvidável esta sua temporada de 2008.

Se é verdade que o maiorquino nunca antes passou dos quartos-de-final em Flushing Meadows, também é certo que tal nunca será uma barreira psicológica e que este ano está melhor em termos físicos (o seu grande handicap nos EUA) que em qualquer uma das anteriores edições. E, para além de tudo isto, ainda conseguiu livrar-se de um provável duelo com Novak Djokovic antes da partida decisiva.

Com o sérvio, medalhado de bronze em Pequim, a fazer companhia a Roger Federer, tetra-campeão em título, na metade inferior do quadro, o nº1 mundial terá em Tomas Berdych/Ivo Karlovic (oitavos-de-final), David Nalbandian/James Blake ("quartos") e David Ferrer/Andy Murray/Juan Martin Del Potro ("meias") os seus principais rivais e sobre todos eles tem um ascendente importante na corrente época. Andy Roddick e Nikolay Davydenko são outros nomes a ter em conta, sendo que o norte-americano e o russo podem vir a defrontar Djokovic e Federer, respectivamente, na antepenúltima ronda da prova.

No que toca à nossa "comitiva", Frederico Gil e Rui Machado garantiram a representação lusa mais numerosa desde Maio de 1991 (Roland Garros), não obstante a eliminação de Michelle Brito e Neuza Silva, na última ronda do qualifying. Gil entrou directamente no quadro (é agora 90º da hierarquia mundial) e, inacreditavelmente, voltou a ser emparelhado com Jérémy Chardy -recorde-se, tal aconteceu igualmente em Roland Garros e Wimbledon- na eliminatória inagural; já Machado, que se apurou através de uma exigente fase de qualificação em que bateu, entre outros, o ex-campeão olímpico Nicolas Massu (123º ATP), terá de lutar com o sul-africano Rik De Voest (150º), outro qualifier, por um lugar na segunda ronda.

No sector feminino, o sorteio ditou um total desiquilíbrio de forças nas duas metades do quadro. Sem querer desmerecer Elena Dementieva, actual campeã olimpica, Jelena Jankovic e Svetlana Kuznetsova, todos elas posicionadas na metade inferior, aquelas que são as quatro maiores candidatas, na minha opinião, à vitória final estão todas na zona cimeira da melhor grelha deste US Open. Assim, Ana Ivanovic (regressada à liderança do ranking) e Dinara Safina deverão defrontar-se nos quartos-de-final, à semelhança do que poderá suceder com as irmãs Williams, deixando pouca margem para as grandes surpresas.

Margem essa que deverá ser aproveitada por Vera Zvonareva, Lindsay Davenport, Victoria Azarenka, Caroline Wozniacki ou até mesmo Na Li para contrariar todas as apostas respeitantes à metade inferior.

E pronto, tudo dito. Agora é hora de vermos, vivermos e deliciarmo-nos, na Eurosport, com o espectáculo. Particularmente as sessões nocturnas, onde a emoção geralmente atinge picos de intensidade. A não perder.

Artigo de Carlos Morais
Publicado às 10:43


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