TÉNIS
Wimbledon'08: provas de fogo
» Roger Federer e Venus Williams começam hoje a defesa dos respectivos títulos
Foto N. Tingle, AELTC
Iniciou-se há um par de horas a 122ª edição do terceiro Grand Slam da temporada de 2008: Wimbledon, The Championships.
Como manda a tradição, coube a Roger Federer, campeão em título da prova masculina, abrir as hostilidades no court central, frente ao eslovaco Dominik Hrbaty. O suíço, que na época passada igualou o recorde de 5 títulos consecutivos pertencente a Bjorn Borg, é o grande favorito à vitória final, mas terá de provar a sua superioridade face a uma das mais ferozes oposições dos últimos anos. E até pode dizer-se que o torneio começou mal para ele.
É que o sorteio realizado na passada sexta-feira colocou Novak Djokovic na sua metade de quadro. É claro que não é líquido que o tenista helvético venha a defrontar o sérvio nas "meias" e, caso ultrapasse esse obstáculo, tenha de bater-se com Rafael Nadal na final, mas a verdade é que ambos se perfilam também como grandes candidatos ao troféu, depois de uma pré-época de relva muito boa, e não será de estranhar se voltarem a marcar presença numa fase tão adiantada da prova.
Nadal apresenta-se com a confiança reforçada, depois do "massacre" de Roland Garros e da vitória em Queen's, que significou o quebrar de um jejum de títulos de tenistas espanhóis em provas de relva que durava há já 36 anos (desde que Andrés Gimeno venceu em Eastbourne, em 1972), isto depois de bater precisamente Djokovic na final, num fantástico duelo ao sol, tão raro por aquelas bandas.
David Ferrer, Marcos Baghdatis, David Nalbandian, Ivo Karlovic, Andy Roddick e Andy Murray têm forçosamente de ser considerados perigosos outsiders e poderão ter uma palavra a dizer quanto ao destino dos três primeiros do ranking mundial.
Para nós portugueses, o torneio tem um motivo de interesse adicional: Frederico Gil. O pupilo de João Cunha e Silva voltou a comprovar o excelente momento de forma que atravessa, logrando apurar-se para o quadro principal da prova, vindo directamente da sempre dura fase de qualificação. Por ironia do destino, defrontará o francês Jérémy Chardy, o tal que, em Roland Garros, apadrinhou a sua estreia em provas do Grand Slam, na eliminatória inaugural. Assim, não será fácil fazer melhor que em Paris, sobretudo se atendermos a que Chardy venceu, em 2005, o torneio júnior de Wimbledon e possui um jogo ofensivo temível. Mas, desta feita, o gaulês não tem o "factor casa" do seu lado...
No respeitante ao quadro feminino, Venus Williams também terá na tentativa de revalidação do título conquistado em 2007 uma árdua tarefa. Dinara Safina, Maria Sharapova, Jelena Jankovic e a sua compatriota Lindsay Davenport estão na metade de quadro da norte-americana e, do outro lado, há que contar com Ana Ivanovic, Agnieszka Radwanska e Serena Williams, também elas com fortes pretensões à glória londrina.
Estão, então, lançados os dados para um evento que promete muito e bom ténis para a próxima quinzena. A 6 de Julho saberemos quem prestou a habitual vassalagem aos duques de Kent...
Foto N. Tingle, AELTC
Iniciou-se há um par de horas a 122ª edição do terceiro Grand Slam da temporada de 2008: Wimbledon, The Championships.
Como manda a tradição, coube a Roger Federer, campeão em título da prova masculina, abrir as hostilidades no court central, frente ao eslovaco Dominik Hrbaty. O suíço, que na época passada igualou o recorde de 5 títulos consecutivos pertencente a Bjorn Borg, é o grande favorito à vitória final, mas terá de provar a sua superioridade face a uma das mais ferozes oposições dos últimos anos. E até pode dizer-se que o torneio começou mal para ele.
É que o sorteio realizado na passada sexta-feira colocou Novak Djokovic na sua metade de quadro. É claro que não é líquido que o tenista helvético venha a defrontar o sérvio nas "meias" e, caso ultrapasse esse obstáculo, tenha de bater-se com Rafael Nadal na final, mas a verdade é que ambos se perfilam também como grandes candidatos ao troféu, depois de uma pré-época de relva muito boa, e não será de estranhar se voltarem a marcar presença numa fase tão adiantada da prova.
Nadal apresenta-se com a confiança reforçada, depois do "massacre" de Roland Garros e da vitória em Queen's, que significou o quebrar de um jejum de títulos de tenistas espanhóis em provas de relva que durava há já 36 anos (desde que Andrés Gimeno venceu em Eastbourne, em 1972), isto depois de bater precisamente Djokovic na final, num fantástico duelo ao sol, tão raro por aquelas bandas.
David Ferrer, Marcos Baghdatis, David Nalbandian, Ivo Karlovic, Andy Roddick e Andy Murray têm forçosamente de ser considerados perigosos outsiders e poderão ter uma palavra a dizer quanto ao destino dos três primeiros do ranking mundial.
Para nós portugueses, o torneio tem um motivo de interesse adicional: Frederico Gil. O pupilo de João Cunha e Silva voltou a comprovar o excelente momento de forma que atravessa, logrando apurar-se para o quadro principal da prova, vindo directamente da sempre dura fase de qualificação. Por ironia do destino, defrontará o francês Jérémy Chardy, o tal que, em Roland Garros, apadrinhou a sua estreia em provas do Grand Slam, na eliminatória inaugural. Assim, não será fácil fazer melhor que em Paris, sobretudo se atendermos a que Chardy venceu, em 2005, o torneio júnior de Wimbledon e possui um jogo ofensivo temível. Mas, desta feita, o gaulês não tem o "factor casa" do seu lado...
No respeitante ao quadro feminino, Venus Williams também terá na tentativa de revalidação do título conquistado em 2007 uma árdua tarefa. Dinara Safina, Maria Sharapova, Jelena Jankovic e a sua compatriota Lindsay Davenport estão na metade de quadro da norte-americana e, do outro lado, há que contar com Ana Ivanovic, Agnieszka Radwanska e Serena Williams, também elas com fortes pretensões à glória londrina.
Estão, então, lançados os dados para um evento que promete muito e bom ténis para a próxima quinzena. A 6 de Julho saberemos quem prestou a habitual vassalagem aos duques de Kent...
