home

plantel

contactos

plantel

apoios









media

uteis

arquivos

estatísticas

On-line



eXTReMe Tracker




domingo, junho 22, 2008

HÓQUEI EM PATINS
F.C.Porto heptacampeão nacional

» Dragões venceram em casa do rival Benfica no quarto jogo do playoff


Foto RTP

Desta feita foram precisos quatro jogos, mas o F.C.Porto voltou a confirmar a sua superioridade no hóquei patinado português, ao sagrar-se campeão nacional pela sétima vez consecutiva e pela nona vez na última década.

Depois de duas vitórias em Fânzeres (6-0 e 5-3), casa emprestada do conjunto de Franklim Pais, com uma derrota no pavilhão Açoreana Seguros (3-2) pelo meio, foi em casa do rival Benfica que os dragões cimentaram uma hegemonia que dura há já 7 anos.

Ontem, em Lisboa, o jogo teve duas partes bem distintas. A primeira ficou marcada pelo elevado nível do hóquei praticado: velocidade, golos, emoção e poucas paragens, um verdadeiro deleite para a vista. Ao contrário dos dois jogos anteriores, começou melhor o Porto, adiantando-se para 1-0 à passagem do quarto minuto, através de um remate de meia-distância do inevitável Reinaldo Ventura. Três minutos volvidos, o mesmo Reinaldo ampliou o marcador, aproveitando bem uma escorregadela de "Carlitos".

Contudo, quando se pensava já que o quarto duelo poderia ser um passeio para Edo Bosch e companhia, o Benfica reagiu da melhor maneira maneira e empatou a contenda no espaço de 5 minutos. Ricardo Barreiros (aos 9') reduziu com alguma sorte à mistura e Tó Silva (14') levou ao rubro as bancadas com um "tiraço" indefensável do meio da rua. Não obstante algumas oportunidades para visar com sucesso ambas as balizas, Carlos Silva e Edo Bosch mantiveram as suas redes invioláveis até ao intervalo.

Após o regresso dos balneários, o jogo mudou completamente de figurino. O ritmo louco dos primeiros 25 minutos deu lugar a muita lentidão de movimentos, com as duas equipas a praticarem um hóquei mais calculista. Muitas paragens, várias delas motivadas por quezílias entre os jogadores, fizeram o espectaćulo cair em qualidade...mas não em emoção.

O Benfica pressionou mais, mas começou a faltar força e discernimento para fazer melhor, aproveitando-se disso o Porto para chegar à vantagem, por intermédio de André Azevedo (34'). Mais tarde, a três minutos do fim, "Caio" voltou a dar uma vantagem de dois golos aos campeões nacionais e quase sentenciou a partida. Quase, porque Tó Silva aindou "bisou" (48'), numa jogada de belo efeito do conjunto encarnado, renovando a esperança dos orientados de Carlos Dantas.

No entanto, já nada havia a fazer: o título estava entregue à equipa mais forte do campeonato. Efectivamente, pese embora a enorme qualidade do hóquei do Benfica, o F.C.Porto mostrou-se mais consistente nos momentos decisivos, muito graças ao maior equilíbrio do seu plantel, sabiamente gerido por Franklim Pais, o grande obreiro deste heptacampeonato.

Por fim, nota negativa para o comportamento dos adeptos, dentro e fora do recinto. No interior do pavilhão a polícia foi obrigada a actuar junto das duas claques por diversas vezes, enquanto lá fora o autocarro que tranportou cerca de 50 adeptos portistas até à capital foi incendiado. Motivo para desabafo: "o ano passado não nos deixaram chegar cá abaixo, este ano não querem que vamos para cima"...

Artigo de Carlos Morais
Publicado às 11:44


futebol nacional

blogobola

blogs

portais

clubes

modalidades



© Livre Indirecto 2006 | Desenhado por Pedro Lopes