LIBERTADORES
Final: 2.ª mão
» Boca Juniors bate Grémio e reconquista a América
Foto GETTY IMAGES SPORT
O Boca Juniors assegurou esta madrugada a conquista da edição de 2007 da Taça dos Libertadores da América, ao derrotar o Grémio (2-0) na segunda mão da final da prova sul-americana. No Olímpico, na sua despedida, o maestro Juan Román Riquelme (na foto carregado em ombros) tornou a partir a loiça toda e, com os dois golos apontados, ofereceu de bandeja aos Xeneizes o sexto título continental da sua história - quarto desde 2000. Recorde-se que no primeiro jogo os argentinos já haviam vencido por um esclarecedor 3-0.
Os comandados de Mano Menezes nunca conseguiram fazer aquilo que competia a uma equipa que partia com três golos de desvantagem: pressionar o adversário e encostá-lo ao seu último reduto desde o início do jogo. Durante a primeira parte, o Boca acabou por controlar as operações com maior ou menor dificuldade, quase sempre sob a batuta de Riquelme, e foi preciso estar cumprido quase meio jogo para o Grémio incomodar verdadeiramente o guarda-redes Caranta.
Aos 43 minutos, Diego Souza - o tal que, inacreditavelmente, parece ainda não servir para o Benfica - encheu-se de brios, correu meio-campo com bola, tabelou com Lucas Leiva e fez estremecer a trave com um remate poderosíssimo. Apesar da espectacularidade do lance, muito pouco para uma equipa que queria ganhar por três.
Na etapa complementar, o Tricolor Gaúcho entrou com Amoroso no lugar do hoje inoperante capitão Tcheco e tornou a ficar muito próximo de inaugurar o marcador. O argentino Rolando Schiavi ia marcando à sua antiga equipa, mas os ferros da baliza de Caranta voltaram a não querer nada com os brasileiros - dois a zero para os ferros.
A partir desse lance, os pupilos de Miguel Ángel Russo tomaram definitivamente conta da partida e sentenciaram a final quando ainda faltavam mais de vinte minutos para o fim. Riquelme recolheu um passe de Ibarra junto ao vértice da área e cá vai disto: sem hipóteses para Diego Saja. Pouco depois chegou o segundo. Riquelme construiu toda a jogada, isolou Palacio e empurrou para as redes após defesa incompleta de Saja.
Até final, o Boca mandou no jogo como quis e ainda viu o capitão Martin Palermo passar vergonha ao desperdiçar incrivelmente uma grande penalidade sobre si cometida por Schiavi - com um remate nas 'orelhas da bola' que levou o esférico a passar bem longe do alvo. Mesmo assim, nada que atenuasse a festa argentina em Porto Alegre. Festa merecida da equipa que mais cresceu ao longo da prova e que contou nas suas fileiras com o melhor jogador do torneio: Juan Román Riquelme (autor de 8 golos).
Foto GETTY IMAGES SPORT
O Boca Juniors assegurou esta madrugada a conquista da edição de 2007 da Taça dos Libertadores da América, ao derrotar o Grémio (2-0) na segunda mão da final da prova sul-americana. No Olímpico, na sua despedida, o maestro Juan Román Riquelme (na foto carregado em ombros) tornou a partir a loiça toda e, com os dois golos apontados, ofereceu de bandeja aos Xeneizes o sexto título continental da sua história - quarto desde 2000. Recorde-se que no primeiro jogo os argentinos já haviam vencido por um esclarecedor 3-0.Os comandados de Mano Menezes nunca conseguiram fazer aquilo que competia a uma equipa que partia com três golos de desvantagem: pressionar o adversário e encostá-lo ao seu último reduto desde o início do jogo. Durante a primeira parte, o Boca acabou por controlar as operações com maior ou menor dificuldade, quase sempre sob a batuta de Riquelme, e foi preciso estar cumprido quase meio jogo para o Grémio incomodar verdadeiramente o guarda-redes Caranta.
Aos 43 minutos, Diego Souza - o tal que, inacreditavelmente, parece ainda não servir para o Benfica - encheu-se de brios, correu meio-campo com bola, tabelou com Lucas Leiva e fez estremecer a trave com um remate poderosíssimo. Apesar da espectacularidade do lance, muito pouco para uma equipa que queria ganhar por três.
Na etapa complementar, o Tricolor Gaúcho entrou com Amoroso no lugar do hoje inoperante capitão Tcheco e tornou a ficar muito próximo de inaugurar o marcador. O argentino Rolando Schiavi ia marcando à sua antiga equipa, mas os ferros da baliza de Caranta voltaram a não querer nada com os brasileiros - dois a zero para os ferros.
A partir desse lance, os pupilos de Miguel Ángel Russo tomaram definitivamente conta da partida e sentenciaram a final quando ainda faltavam mais de vinte minutos para o fim. Riquelme recolheu um passe de Ibarra junto ao vértice da área e cá vai disto: sem hipóteses para Diego Saja. Pouco depois chegou o segundo. Riquelme construiu toda a jogada, isolou Palacio e empurrou para as redes após defesa incompleta de Saja.
Até final, o Boca mandou no jogo como quis e ainda viu o capitão Martin Palermo passar vergonha ao desperdiçar incrivelmente uma grande penalidade sobre si cometida por Schiavi - com um remate nas 'orelhas da bola' que levou o esférico a passar bem longe do alvo. Mesmo assim, nada que atenuasse a festa argentina em Porto Alegre. Festa merecida da equipa que mais cresceu ao longo da prova e que contou nas suas fileiras com o melhor jogador do torneio: Juan Román Riquelme (autor de 8 golos).
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