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terça-feira, março 27, 2007

LIVRES
O Futebol das Pampas #2

» River Plate - Ao ritmo de Belluschi


Foto REUTERS

Fundado em 1901, o River Plate tem um palmarés invejável. No entanto, apesar dos 32 campeonatos e de duas Libertadores, o último troféu conquistado pelo River foi o Clausura em 2004. Com jovens valores a despontarem continuamente, o River não tem conseguido alcançar a estabilidade necessária para ganhar. O treinador actual é o histórico Daniel Passarella. Capitão da Argentina campeã mundial em 1978, o técnico voltou ao comando técnico dos Millionarios depois de passagens pelas selecção da Argentina, do Uruguai e da polémica passagem pelo Corinthians.

Um pouco à imagem de todas as equipas do campeonato argentino, o River joga num esquema 4x4x2. Actualmente no terceiro lugar do Clausura a um ponto do grande rival Boca Juniors e quatro do San Lorenzo, o River tem cinco vitórias e duas derrotas.
Na baliza, Carrizo é uma das figuras da equipa. Com apenas 22 anos, tem colmatado bem a saída de Lux. À sua frente, o quarteto defensivo está diferente relativamente à época passada. Nas laterais, Ferrari continua dono do lado direito, mas na esquerda Domínguez tem estado ausente, dando lugar a Cristian Villagra. Apesar de jogar no lado direito, este jovem com 21 anos, sente-se à vontade para fazer grande parte do flanco. Aproveitando o posicionamento interior dos médios, cabe a Villagra conseguir alargar o ataque. Defensivamente, não é tão forte como Ferrari. A dupla de centrais é constituída por Tuzzio e Nelson Rivas. O primeiro actua mais solto e evidencia excelente posicionamento, dobrando muito bem os colegas da defesa. Já Nelson Rivas, colombiano, é o exemplo perfeito do central forte fisicamente, bom na marcação mas com muitas limitações técnicas.

No meio-campo, Belluschi é a grande referência. Com 23 anos, a definição do ataque passa toda por ele. Com um raio de acção bastante largo, é impossível dissociar a equipa do seu génio, principalmente desde a saída de Higuaín. Com ele no meio-campo, Leo Ponzio, Ahumada e Zapata, embora Sambueza, Diego Galván e Ariel Ortega também surjam com frequência na equipa. Os médios exteriores abandonam as linhas para participar mais activamente na construção de jogo dando espaço a Belluschi e Ahumada/Diego Galván (os dois interiores) para subir no terreno e apoiar os dois avançados.

Na frente só Tecla Farías parece ter lugar cativo. Ao seu lado, Marco Ruben, Radamel Falcao e Mauro Rosales vão dividindo oportunidades, apesar do último ter conquistado a titularidade desde que chegou do Ajax.
As variantes de jogo utilizadas por Daniel Passarella, um técnico com muitas cautelas defensivas, tornam natural a marca de 11 golos em 7 jogos. Este dado confirma a dificuldade com que a equipa efectua a transposição para o ataque. O afunilamento do jogo no último terço, bem como ataques com apenas três ou quatro jogadores, facilitam a tarefa dos adversários.

Artigo de Rui Silva
Publicado às 21:03


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