home

plantel

contactos

plantel

apoios









media

uteis

arquivos

estatísticas

On-line



eXTReMe Tracker




domingo, julho 23, 2006

TOUR DE FRANCE
Volta à França de 'A' a 'Z'



Austrália – O Ciclismo é cada vez mais global e a Austrália tem aparecido em grande força. Cadel Evans (5º) e Michael Rogers (10º) deram uma boa imagem na geral, enquanto McEwen vestiu de verde em 18 das 20 etapas do Tour.

BoonenTom Boonen desistiu do Tour a seis etapas do fim sem conquistar o seu grande objectivo – uma etapa. Vestiu de amarelo (quatro dias), foi duas vezes segundo, uma terceiro e três quarto, mas a etapa nunca chegou.

Carlos Sastre – Com Ivan Basso ausente e Bobby Julich a desistir após a queda no primeiro contra-relógio, Carlos Sastre assumiu o protagonismo dentro da equipa CSC. O espanhol acabou por perder o lugar no pódio no penúltimo dia, mas o quarto lugar é uma excelente marca.


Damiano Cunego – Depois das excelentes indicações dadas no Giro, onde foi quarto, o jovem italiano de 24 anos venceu o prémio da juventude e terminou num honroso 12º lugar da geral.

Estados Unidos - Nos últimos 21 anos de Tour, os americanos venceram 11 edições. Floyd Landis surge no terceiro lugar dos vencedores americanos após Greg Lemond (86, 89 e 90) e Lance Armstrong (99 a 05) terem iniciado um claro domínio norte-americano.

França – A localização geográfica que lhe permite aliar os Pirinéus aos Alpes e uma grande tradição no ciclismo faz do Tour a mais importante prova por etapas do ciclismo internacional. No entanto, já não vence desde Hinault em 85 nem figura no pódio desde 97 com Virenque. Este ano, a Ag2r colocou dois franceses no top 8 com Dessel (grande surpresa) e Moreau nos dois últimos lugares.

Galibier – O ponto mais alto e uma das subidas mais longas. Proporciona sempre grandes espectáculos, mesmo quando colocado logo no começo da etapa. Bom para os espectadores, péssimo para os ciclistas.

Hushovd – Depois de ter ganho a camisola verde no Tour 2005 sem ter ganho uma única etapa, o noruguês redimiu-se este ano. Apesar de ter sido terceiro na classificação dos pontos, Thor Hushovd entrou e saiu a ganhar no Tour.

Illes Baleares – Com a ausência da Astana, as Illes Balears, agora com o patrocínio da Caísse D’Epargne, foi a melhor equipa espanhola e quase que venceu o Tour com uma surpresa chamada Pereiro.


José Azevedo – O português da Discovery Channel esteve longe de apresentar o fulgor de 2002 e 2004, sendo que desta vez não teve que trabalhar para ninguém. Ainda assim, foi 19º na quinta participação no Tour. Terminar sempre nos 30 primeiros não é para todos.

Klöden – O alemão da T-Mobile, segundo no Tour em 2004 e com desistências em 2003 e 2005, foi a grande referência e conseguiu alcançar novamente o pódio no último contra-relógio.

Landis – O grande vencedor do Tour 2006. Sucede ao herói Armstrong dando também uma grande lição ao demonstrar que nada está perdido até ao final. Teve uma grande quebra, mas no dia seguinte voltou a ser favorito. Sem uma grande equipa por trás, onde apenas Merckx o ajudava quando podia, Landis recebe o legado de outro americano.

Margarida Martins – Uma grande estreia. Com um acompanhamento diário e ao pormenor do Tour, mostrou ser uma boa revelação no Livre Indirecto. Para continuar.

Novidade – Um Tour sem Armstrong. A geração de Armstrong encontrava aqui uma grande oportunidade para vencer o Tour, mas o escândalo do Doping deixou de fora Ullrich e Basso. Muitas mudanças de amarela, suspense até ao final e Landis como vencedor.

Oscar Pereiro Sio – Tal Fênix, renasceu com uma fuga que terminou com mais de 30 minutos de avanço que lhe deu a amarela. Vacilou na etapa seguinte, mas reconquistou a amarela quando Landis ficou a pé. O espanhol que passou por Portugal, ficou a menos de um minuto da vitória com o tempo perdido no contra-relógio. A maior surpresa, provavelmente.

Público – Menos do que em anos anteriores. Nem mesmo o Alp D’Huez conseguiu manter os números de anos anteriores. A despedida de Armstrong, a ausência dos grandes favoritos e algum do protagonismo da primeira semana repartido com o Mundial de futebol são as principais causas.

Quick Step Innergetic – Última por equipas a mais de sete horas da T-Mobile, a Quick Step de Boonen parecia ir acabar o Tour como a grande desilusão sem qualquer vitória, mas Tossato, na antepenúltima jornada logrou alcançar o que havia fugido ao belga.


Rasmussen – Novamente o rei da montanha. O homem das bolinhas vermelhas é um dos prémios mais apetecíveis da prova e o dinamarquês da Rabobank fez de tudo para a alcançar. Pelo meio ainda teve tempo para ajudar, tanto quanto possível, Menchov na geral.

Schleck – Filho de peixe sabe nadar. Nas décadas de 60 e 70, o seu pai, Johnny Schleck terminou oito vezes o Tour com um 19º lugar como melhor classificação. O filho, Frank, não só ficou à porta do Top Ten (11º), como venceu o mítico Alp D’Huez.

Tadej Valjavec – O corredor da Lampre colocou a Eslovénia no mapa do ciclismo. Valjavec acabou num brilhante 17º lugar na estreia.

Ullrich – Sem Armstrong seria, provavelmente, o vencedor deste ano. No entanto, o escândalo em que se viu envolvido impediu a sua participação e colocou-o em litígio com a equipa. Há sempre algo que corre mal com este alemão.

Vansevenant – Um nome difícil de recordar. Vansevenant alcançou um meritório lugar que lhe dá destaque. O melhor lugar que alcançou durante o Tour foi o 139º com que acabou hoje o Tour, ou seja, o último lugar. O belga da Davitamon-Lotto ficou a 3h50m36s do vencedor e a apenas 21 segundos do penúltimo da geral, o também belga e... colega de equipa Steegmans.

Wegmann – O alemão da Gerolsteiner foi o primeiro ciclista e envergar a camisola da montanha. Durante as primeiras etapas manteve-se na luta, mas com a chegada dos Pirinéus e, mais tarde, os Alpes ficou definitivamente arredado da luta.

Xabier Zandio – O único corredor a quem se poderia dar destaque nesta letra. Zandio, da Caísse D’Epargne-Illes Balears, terminou no 33º lugar e, no seu currículo, conta com uma camisola da montanha na Volta ao Minho, em Portugal.

Yaroslav Popovych – Considerado como uma das grandes esperanças da Discovery para o futuro e um dos possíveis chefes-de-fila da equipa norte-americana, Popovych venceu uma etapa, mas na montanha nunca conseguiu acompanhar o ritmo.

Zubeldia – Com Iban Mayo a somar desilusões atrás de desilusões, Zubeldia foi a figura da Euskaltel ao concluir o Tour na nona posição, sendo o terceiro espanhol atrás de Pereiro e Sastre.

Artigo de Rui Silva
Publicado às 23:27


futebol nacional

blogobola

blogs

portais

clubes

modalidades



© Livre Indirecto 2006 | Desenhado por Pedro Lopes