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quinta-feira, junho 29, 2006

MUNDIAL'2006
As 8 melhores do Mund(ial)o



» Portugal. A selecção das quinas está na Alemanha a dar seguimento a uma das melhores fases de sempre do futebol nacional e até ao momento só tem motivos para sorrir. Conta por vitórias os jogos disputados e atingiu o primeiro objectivo estabelecido - quartos-de-final - depois do triunfo na "Batalha de Nuremberga". Para já, tem toda a legitimidade em sonhar com as meias-finais e talvez em superar o feito alcançado pelos Magriços em 1966.
Ricardo, Miguel, Carvalho, Maniche e Figo vêm cotando-se como as figuras em maior destaque no conjunto de Luiz Felipe Scolari, que só pôde competir mais de 45 minutos com o melhor onze frente ao Irão.
Saliência ainda para o facto do mágico Deco, o elemento-chave de Portugal, apenas ter feito 157 dos 360 minutos jogados pela turma nacional e poder, hipoteticamente, atingir as semis com praticamente um terço do tempo de jogo de alguns dos seus colegas.

» Inglaterra. Os de Sven-Göran Eriksson ainda não conveceram ninguém nesta fase final do Alemanha'2006. Já apurados, empataram frente à Suécia, porém os restantes encontros exprimem-se em vitórias tangenciais ante duas formações sul-americanas (Paraguai e Equador, graças a dois livres de Beckham) e num triunfo suado frente à modesta selecção de Trinidad e Tobago.
Gerrard e Lampard estão, porventura, a acusar a temporada desgastante que tiveram ao serviço dos respectivos clubes e é pelo miolo que a máquina de Eriksson começa a emperrar. Na frente os problemas são mais que muitos, mas os ingleses são sempre uma equipa a ter em conta e nunca se sabe o momento em que uma bola parada de David Beckham vai ajudar a desequilibrar os pratos da balança.
Esperemos que Scolari atire Eriksson para fora de uma grande competição pela terceira vez consecutiva...

» Alemanha. Joga em casa e isso por si só dá-lhe algum favoritismo a marcar presença na final do Olímpico de Berlim. Contudo, ainda não teve um verdadeiro teste durante o certame e é crível que o embate com a Argentina seja o tira-teimas sobre a real valia da turma de Jürgen Klinsmann. Afastando a selecção das Pampas, tudo pode acontecer à Mannschaft.
O quarteto defensivo é o elo mais fraco (salva-se o dinâmico Philip Lahm) de uma equipa onde Torsten Frings até agora foi mais preponderante que o próprio Michael Ballack, uma equipa muito rematadora e que reparte 70% dos seus golos pela dupla de "polacos" Klose e Podolski.

» Argentina. A actuação frente ao México nos oitavos-de-final só desiludiu quem ainda andava de alguma forma iludido com a meia-dúzia aplicada à irreconhecível Sérvia e Montenegro. A Argentina de Pekerman não joga tão pouco como o que mostrou frente à Tri, nem joga tanto como a «chapa 6» aos sérvios parece indicar. Nesta altura do campeonato, a Alviceleste está num patamar bem aceitável (equidistante aos dois exemplos acima referidos) e é uma das grandes candidatas à vitória final, tendo para isso que superar a anfitriã na próxima ronda.
Riquelme é o patrão do futebol ofensivo da equipa, mas Maxi Rodríguez, dono da faixa direita e autor do melhor golo da competição até ao momento, tem sido o argentino mais constante neste Mundial. Ah! E, se Maradona está sempre presente na bancada, Leo Messi começa normalmente os encontros no banco de suplentes.

» Itália. De mansinho, e com o mesmo cinismo de sempre, a Itália de Marcello Lippi já está nos quartos-de-final e só muito dificilmente não conseguirá atingir as meias-finais do torneio - sem defrontar nenhuma selecção de primeira linha.
Vindo de lesão, Totti tem demorado a agarrar as rédeas do futebol dos transalpinos e a equipa tem-se ressentido disso, já que no ataque Toni e Gilardino têm tido poucas munições para disparar. Mesmo em velocidade de cruzeiro, Pirlo tem sido dos melhores da Itália, ao passo que Cannavaro se mostrou o mais regular de todos.

» Ucrânia. Os pupilos de Oleg Blokhin foram atropelados na ronda inaugural, levantaram-se, não deslumbraram nos jogos seguintes, mas o que é certo é que, em ano de estreia, conseguiram para já uma presença histórica nos quartos-de-final. São os grandes outsiders do lote de equipas ainda em prova e precisam de melhorar bastante se quiserem bater o pé à Squadra Azzurra. Com Shevchenko muito longe da forma a que nos habituou, Gusiev, Kalinichenko e o preponderante Tymoschuk têm sido os atletas da Ucrânia em melhor forma por terras germânicas.

» Brasil. Com quatro jogos disputados até ao momento, ainda não se viu no Alemanha'2006 uma prestação verdadeiramente convincente do onze-base de Parreira. Kaká é o verdadeiro dínamo do Escrete, que continua a apresentar algumas lacunas na zona central da defesa - mal aproveitadas pelos adversários que defrontou.
Ronaldinho, o melhor do Mundo, ainda só se viu em primores técnicos recuperados pelos realizadores, enquanto Ronaldo continua a mostrar alguns pormenores de 'Fenómeno' e já bateu o record do alemão Gerd Müller. De resto, uma palavra para o experiente Zé Roberto, a base dos dois quadrados de Carlos Alberto Parreira.

» França. Velhos são os trapos! A cada jogo, Thuram, Makelele e Zidane justificam o porquê de Domenech ter visto com bons olhos o regresso destes três à selecção gaulesa, depois da terem abandonado após o Euro'2004. Se a estes juntarmos Henry, Vieira e Gallas, pode-se ficar com uma noção da valia da espinha dorsal dos Les Bleus, que contam ainda com Sagnol e Ribéry em grande forma. Podem não formar aquela equipa do período entre 1997 e 2001, mas ainda estão aí para as curvas...

Artigo de Da Rocha
Publicado às 10:15


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