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segunda-feira, fevereiro 20, 2006

LIVRE OPINIÃO
Tempo Livre #10

» Ponto de Arbitragem

A arbitragem em Portugal está a chegar o ponto mais crítico de sempre da história do futebol nacional. Não está em causa a corrupção, os erros premeditados, erros naturais ou qualquer outra influência.
Mais grave que tudo isto, na minha opinião, é termos chegado a um ponto em que nem a 19ª Lei do Futebol (a tão aclamada Lei do Bom Senso) escapa. Resumindo, a arbitragem tem feito em Portugal uma verdadeira alteração, manipulação e quase erradicação do termo "bola na mão".

É incrível a forma como árbitros de todos os escalões se deixam levar pela tendência de assinalar faltas por cada vez que a bola toque nos membros superiores de um jogador, quer seja dentro ou fora da área.
A cada fim-de-semana, observo três jogos ao vivo e assisto ainda a vários pela televisão. Com esta "bagagem", estou confortável para dizer que a arbitragem dos escalões mais jovens ao futebol profissional tem sido unânime a erradicar esse termo.

A situação é grave, mas os intervenientes parecem estar letárgicos já que, mais tarde ou mais cedo, todos acabam por sair beneficiados e prejudicados.
Ainda ontem, num Atlético-O Elvas da Série E da III Divisão Nacional foi assinalada mais uma grande penalidade erradamente. Infelizmente, não são casos isolados.
Até quando?

Os erros na arbitragem sucedem-se semanalmente e o processo do Apito Dourado lembra-nos que algo está pior ainda na aribtragem portuguesa. No entanto, numa posição que pode parecer ingénua, ainda acredito que a maior parte dos árbitros comete erros não premeditados. Quer seja pela pressão do público, por não gostar muito de jogador X ou equipa Y porém, continuo a admitir que não seja premeditado.
Faltas, foras-de-jogo, grandes penalidades... ajuizar numa fracção de segundo é complicado e mesmo aquilo que poderá ser óbvio para todos os outros poderá causar dúvida a quem decide.

Concordo sim que a qualidade dos nossos árbitros é demasiado fraca... muito fraca mesmo, mas falar em erros premeditados e corrupção semana a semana ou a cada erro que o trio de arbitragem comete é exagerado. Por último, elogie-se os justos e aqueles, que a nível de alta competição se tem sobressaído. Nuno Manso deu ontem um grande sinal de coragem e seriedade (não será que outro auxiliar tivesse deixado andar?) e mesmo a Carlos Xistra que, errando incrivelmente, teve coragem de voltar atrás.
É de pequenos exemplos (os bons!) que nos devemos sustentar e esperar que se contagiem!

Artigo de Rui Silva
Publicado às 18:42


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