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sábado, outubro 22, 2005

FÁBRICA DE TALENTOS
O Primeiro Passo



Nunca fui um jogador de craveira internacional. Não palmilhei pelos grandes estádios do País, nem lutei por campeonatos nacionais. Aliás... a minha única presença num Nacional (em Iniciados - época de 1999/2000) até teve um desfecho negativo - a despromoção. Não era um primor tecnicamente, mas estava longe de ser tosco. Ao longo de 11 anos, creio que consegui sempre estar em equipas ao meu nível. Marquei presença em várias selecções de Lisboa (sub-12, sub-13- sub-14 e sub-15) onde tive o prazer de privar com estrelas como Cristiano Ronaldo, por exemplo.

No entanto, sempre soube que a minha vida não era o futebol. Não podia ser. Assim sendo, findada a minha segunda época de júnior, a decisão de deixar de jogar estava tomada há muito. A grande surpresa acabou por ser o convite para integrar a equipa técnica da equipa que até aí tinha sido a minha. Um ano depois, o saldo de treinador adjunto dos Juniores do 1ºDezembro foi francamente positivo.
Na competitiva Divisão de Honra da Associação de Futebol de Lisboa, alcançámos o 2º lugar (atrás da poderosíssima equipa do Odivelas) e, apesar das expectativas, não chegou para subir à Nacional. A juntar a essa experiência, tive ainda 4 meses como observador ao serviço da equipa sénior.

Chegado a Maio, derivado do cansaço que os horários do treino me causavam, decidi pôr termo à experiência nos juniores, supostamente para deixar o futebol de vez e dedicar-me ao curso. Pura ilusão.
Em pouco mais de uma semana surgiram dois convites. Um para o cargo de 2º adjunto da equipa sénior, outro para tomar o comando do escalão de Iniciados.

A crónica que hoje aqui começo debate-se exactamente com isso. A experiência como treinador de jovens aspirantes a jogadores acabados de entrar na fase adolescente.
O primeiro passo foi a escolha dos jogadores. Considero o escalão dos Iniciados como o mais complicado para a prospecção e selecção de jogadores. É um escalão de transição. Nos Infantis, o ritmo competitivo é ainda muito diminuto, bem como a estatura e força dos jogadores. Peguei numa equipa em que mais de 50% dos jogadores subiam para o escalão de Juvenis. Muito trabalho havia a fazer. Organizar treinos de captação para os Infantis que seriam Iniciados neste ano era a primeira prioridade.

E foi assim que passei o mês de Junho. Acabado o mês, a equipa estava, supostamente feita. Informar-me sobre o carácter, as dificuldades, as vantagens e desvantagens dos jogadores foi o passo seguinte. Os objectivos para o primeiro mês de trabalho estavam definidos: - organização táctica rigorosa e muita posse de bola. Tinha dois meses de preparação até ao começo dos treinos, agendado para 1 de Setembro.
Tudo estava definido. Jogadores, objectivos e equipa técnica. Escolhi um antigo colega e jogador que transitava do plantel de Juniores para a equipa técnica dos Iniciados, um pouco como tinha acontecido por mim.

A próxima crónica contará todo o período que passou até ao presente momento. Os primeiros treinos, os jogos de preparação e os três jogos do campeonato já disputados. A partir daí, a publicação será semanal após o jogo do fim-de-semana.
A título de curiosidade, refiro que nas duas jornadas já disputadas, a equipa regista uma derrota (em casa com o Futebol Benfica) e um empate (fora com a Juventude Castanheira). Neste Domingo, pelas 10.30, tem lugar a 3ª jornada, num jogo em que recebemos o Benfica B. Até à próxima.

Artigo de Rui Silva
Publicado às 09:52


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