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quarta-feira, julho 06, 2005

LIVRE OPINIÃO
Acupunctura da Bola

Os treinos já começaram no Olival.

1. Arrancou a época 2005/2006 no F.C.Porto. São 32 (+ 1 defesa-direito) os jogadores que à partida fazem parte do plantel e que estarão sob avaliação de Co Adriaanse. Destes, apenas 25 farão parte do lote que irá atacar a época e tentar apagar a má imagem deixada recentemente.
Os seguintes atletas deverão ter um lugar garantido nesses 25: Vítor Baía, Helton, Defesa-direito, Jorge Costa, Ricardo Costa, Pedro Emanuel, Nuno Valente, Bosingwa, Lucho, Diego, Ibson, Jorginho, Quaresma, Postiga, Anderson, Sokota e Lisandro Lopez.
Os restantes estarão dependentes das escolhas do treinador Holandês e de outros factores. Por partes:
- Guarda-redes - Não é líquido que Paulo Ribeiro faça parte do plantel como terceiro guarda-redes, havendo a possibilidade de fazer a sua evolução na equipa B.
- Defesa - Pepe e Bruno Alves deverão lutar por uma vaga no eixo da defesa mas até poderão ficar os dois. Leandro ou Areias, um deles será o rival de Nuno Valente.
Meio-campo - Sandro, Raul Meireles e Paulo Assunção são três galos para dois possíveis lugares, enquanto Leo Lima e Bomfim terão vida difícil. A posição que ocupam no terreno é das mais bem apetrechadas, já que Diego, Andersson, Jorginho e Lucho deverão ter lugares cativos. Caso Leo e Bomfim não façam uma pré-época fenomenal deverão rumar a outras paragens.
Extremos - Allan, Ivanildo e César Peixoto têm duas vagas para preencher. Allan tem lugar quase garantido porque tanto joga à direita como à esquerda. Ivanildo leva vantagem sobre César Peixoto pelas boas exibições nos últimos jogos da SuperLiga, mas é preciso levar em conta que Peixoto costuma deixar os técnicos fascinados de início (E quem não gostaria de se cruzar com a Isabel Figueiras nas bancadas do Dragão?). Avançados - Hugo Almeida, McCarthy e Bruno Moraes por razões diferentes têm a presença ameaçada no plantel. O Sul-Africano porque pretende saír, o Brasileiro porque recupera de uma rotura de ligamentos cruzados e o Português porque a sua presença dependerá da disponibilidade de McCarthy.

2. O código de conduta de Co Adriaanse tem dado muito que falar. Chamam-lhe Hitleriano, exagerado e desproporcionado. Não me parece que assim seja: Se os jogadores se comportassem dentro dos parâmetros que o clube exige sem que fossem necessárias medidas mais rigídas... óptimo. A partir do momento em que a falta de profissionalismo passa a ser, não um excepção mas, uma das imagens de marca dos jogadores do clube, é preciso definir com mais intransigência o que é admissível e o que não é tolerável. Se calhar abrangem-se situações que nada terão a ver directamente com a existência ou não de profissionalismo, mas esta é uma época de viragem para o F.C.Porto e situações como as que se passaram em campo recentemente e as que se contam em surdina que tenham passado no balneário, não poderão ser compreendidas pela administração nem pelos sócios. Ao serviço do clube os atletas deverão ter uma imagem cuidada, evitando sobressaír por essa imagem, consciencializando que muito maior do que os pretensos interesses pessoais de cada um, está um clube enorme que ainda responde pelo título de Campeão do Mundo.

3. A situação de Miguel é deveras lamentável. Aconteceu ao Benfica mas ninguém pode afirmar que está livre que tal não aconteça no seu clube, apesar de ser algo estranho que esta não seja nem a primeira, nem a segunda, nem mesmo a terceira vez que isto acontece ao clube da Luz. Não vou discutir contratos ou anomalias nos contratos porque pouca gente pode afirmar conhecer por dentro este caso, mas o que a mim me espanta é a falta de princípios e a leviandade com que alguns jogadores tomam decisões deste tipo, contra quem os fez crescer como jogadores e como homens, tornando-os ídolos de multidões. Porque se não fosse o Benfica, Miguel poderia ainda andar entre Chelas e a Amadora.
Isto falando da parte que toca aos jogadores porque os clubes que estão interessados neles também têm uma grande dose de culpa no cartório. É indecoroso que qualquer clube instigue um jogador com contrato a pressionar o seu clube a deixá-lo saír... tal como o Benfica anda a tentar fazer no caso Dedé e aí a postura de virgem violada não combina nada bem com Luís Filipe Vieira. Quem mata pela espada... morre pela espada.

Artigo de Aníbal Letra
Publicado às 18:31


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