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quinta-feira, junho 30, 2005

LIVRE OPINIÃO
Acupunctura da Bola

1. Quem viu a final da Taça das Confederações entre o Brasil-Argentina deve ter ficado deliciado... eu fiquei. Um espectáculo fantástico, que até incluiu arrombamento da cobertura.
A responsabilidade da beleza da partida coube por inteiro ao “escrete”... com um futebol atacante, rápido e recorrente nas suas “tabelinhas” e “fintinhas” míticas, a equipa brasileira não deu qualquer hipótese a uma Argentina que na minha opinião acusou, e de que maneira, a falta no meio campo de Mascherano e Lucho Gonzalez e de uma defesa no verdadeiro significado do termo.
A minha grande dúvida é: Será que no Mundial o Brasil conseguirá jogar da forma como jogou ontem? Conseguir... obviamente que consegue... mas terá sucesso? Será possível actuar com jogadores tão macios no meio-campo como Kaká e Ronaldinho, e ao mesmo tempo aliar laterais tão pornograficamente ofensivos como Cicinho e Zé Roberto (ou Roberto Carlos)? Não me parece... uma selecção que consiga preencher o meio-campo, fazer uma pressão muito forte sobre os brasileiros e que meta duas gazuas nas alas do estilo de Cristiano Ronaldo, Vicente, Joaquin, Van der Meyde ou Robben, tem o meu favoritismo num jogo contra estes brasileiros. Não foi a jogar desta maneira que eles se sagraram Campeões do Mundo e não será assim que o serão na Alemanha... disso eu tenho a certeza.

2. O F.C.Porto ainda não tem defesa-direito. Kromkamp está quase descartado e outras hipóteses se levantam: Cicinho, Trabelsi ou uma solução nacional que poderia passar por Nélson ou Abel.
Quem viu Cicinho a jogar ontem, só pode ter ficado entusiasmado... esteve em três golos do Brasil. Mas eu não gostaria de o ver no F.C.Porto... não é de um lateral assim que a equipa precisa. A defender mostrou empenho mas alguma fragilidade, não só física como táctica, para já não falar na sua baixa estatura. Cicinho pode crescer na Europa e tornar-se um novo Roberto Carlos mas o mais natural é que se deixe ficar por um novo Ibarra. Trabelsi é um desconhecido para mim, sei que joga no Ajax e que é o capitão da Tunísia... mas é suficiente, não há lugar para mais extra-comunitários. Restam Abel e Nélson. Com sinceridade... eu comprava os dois. São dois excelentes defesas, Abel é uma aposta mais segura no imediato mas Nélson tem muito mais margem de progressão. O F.C.Porto ficava com a posição resguardada, libertava Bosingwa definitivamente para o meio-campo, a posição onde rende mais e ainda precavia uma possível má adaptação à pressão ou ao clube de um deles. Quem ia pagar 6 ou 7 milhões de euros por Kromkamp... com apenas 1,5 ou 2 milhões compra dois.

3. Eu treinador:
Os 25 que eu gostava de ver no F.C.Porto no começo de época (sem entrar em sonhos):

  • Baía e Helton;
  • Abel, Nelson, Ricardo Costa, Jorge Costa, Pedro Emanuel, Bruno Alves, Nuno Valente e Leandro;
  • Bosingwa, Paulo Assunção, Raul Meireles, Lucho, Ibson, Diego e Bomfim;
  • Jorginho, Quaresma, Ivanildo, Allan;
  • Postiga, Sokota, Lisandro Lopez e Hugo Almeida.

    Equipa tipo: Baía; Abel, Ricardo Costa, Pedro Emanuel, Nuno Valente; Bosingwa e Ibson; Diego e Lucho; Postiga e Quaresma (Jorginho, Sokota ou Lisandro);

    Outras decisões:
    Anderson e Bruno Gama treinariam com a equipa principal e jogavam na B (eu nunca vi jogar o puto brasileiro... ele é ainda uma criança, era bom que ele me surpreendesse).
    Emprestava Pepe ao AEK.
    Vendia Leo Lima, Cláudio, Sandro e Areias ao melhor preço.
    Vendia McCarthy apenas por 9 milhões. À falta de propostas punha-o a treinar sozinho no Padroense (a partir das 7 da manhã).
    Ficava com o Bruno Moraes até Dezembro para analisar a sua recuperação e verificar se consegue voltar à forma que atingiu no Vitória.
    Falta alguém?

  • Artigo de Aníbal Letra
    Publicado às 11:49


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